Olá,
Me citaram, e foi até bom.
Normalmente, quando se trata de algo de Direito eu respondo, até porque friso bem a imparcialidade. Porém, neste caso não vejo tanta necessidade em responder, até porque o Carlos antecipou bem algumas coisas em seu comentário.
Eu já disse isso em algumas vezes, sintetizado pelo que o carlos disse, mas vou registrar com aspas e colocar meu nome no final ^^: "Para o Direito, como núcleo do ordenamento jurídico, um texto fora do contexto é um mero pretexto" (Maurício BadSaint). Pronto, registrada a frase.
Essa questão da engenharia social eu confesso que não conhecia. Contudo, já usava essa oração, mas eu normalmente falo algo do tipo: "não adianta pensar investir em tecnologia, segurança, processamento de dados se, ao final, a falha é sempre humana, isso se chama engenharia social". (Maurício BadSaint).
Eu gostaria de alongar alguns pontos do que foi dito, mas não irei, até porque pouca gente lê.
Vou só deixar apenas um pensamento: qual seria a ingratidão no caso de o doador descumpre as regras? Quem tem que respeitar a ingratidão? Somente quem a recebe? Se assim fosse, eu poderia "doar" um bem a uma pessoa e depois xingar, bater, ofender, roubar, etc. dela, até ela devolver a doação.
Repare, que o sistema (jurídico) deve ser interpretado como um todo.
Normalmente, quando chegam falando de direito isso, direito aquilo eu fico até triste, porque a maioria pega um pedaço de um artigo e acha que aquilo é absoluto, que tem que ser do seu jeito, sem nem mesmo parar para refletir antes.
Exemplo: direito à liberdade:
É um bom direito? É ótimo, um dos melhores. Há quem chama de garantia.
Deve ser respeitado? Claro, como todos os outros direitos.
O que acontece com que desvia da conduta estabelecida na comunidade, por exemplo, pratica um crime? Essa pessoa deve ter sua liberdade mitigada, muitas vezes vai presa.
Conclusão? Liberdade não é um direito absoluto.
Enfim, fico por aqui, embora saiba que poderia escrever também sobre as outras coisas.
Quem desejar, posso escrever por MP.
Bom jogo