
Postado originalmente por
Rhaegar
Eu realmente poderia expressar minha opinião aqui, e talvez ela até concordasse em parte com o que vocês estão dizendo. Mas, sinceramente, eu ainda não tenho informações suficientes para afirmar se a intenção deles é prejudicar o evento, ajudar outra guild ou simplesmente jogar dentro das estratégias que escolheram. Eu não consigo ter essa certeza. Talvez, se eu participasse de mais alguns eventos, eu também chegasse à mesma conclusão que vocês. No CS passado, inclusive, precisei dividir meu tempo entre jogar e ficar na conta de GM, o que dificultou acompanhar tudo de forma completa.
Agora, independente da minha opinião pessoal, ela não é o que define se uma guild pode ou não participar, ou se deve ou não ser punida. O que precisamos são critérios objetivos, ou seja, parâmetros claros e mensuráveis que nos permitam dizer, de forma inequívoca, se algo aconteceu ou não. E esse é justamente o problema: hoje, não temos como mensurar se uma guild está agindo de forma irregular ou não. Tudo se baseia em percepções e interpretações individuais de quem está lá jogando e vendo a situação acontecer.
Criar critérios objetivos é extremamente difícil, pra não dizer impossível. Por isso, eu abro a discussão: se alguém tiver uma proposta realmente objetiva que defina o que é uma "guild fake" ou um "crown fake", estamos abertos ao debate.
A única maneira viável de tentar avaliar isso seria a criação de um tipo de "comitê" dentro da staff, que analisasse cada CS individualmente. Mas mesmo assim, seria uma tarefa complexa. Teria que ser feita uma análise detalhada de vários momentos e situações de jogo, o que demandaria tempo, recursos e acompanhamento em tempo real.
E aí surgem outros problemas: quem faria parte desse comitê? @
rafael e @
BrN? Tudo bem, eles não jogam, então seriam os mais neutros. Mas eles têm tempo e disponibilidade pra isso? E se não tiverem? Agora, se jogadores como eu ou o @
Albafica participássemos, por mais que jurássemos imparcialidade, sempre haveria aquela desconfiança: "será que ele não quis favorecer a guild dele?".
Veja o que acontece agora mesmo: muitos interpretam meu argumento como uma defesa da guild Fenix, quando na verdade é uma análise lógica da situação. Curioso é que eu nem sequer jogo pelas guilds citadas. Ainda assim, a percepção de parcialidade sempre existe.
Então, imagine depender de um comitê para decidir quem é "fake" ou não. GMs não poderiam participar, e a responsabilidade cairia sobre BrN e Rafael. Mesmo assim, seria necessário desenvolver uma forma técnica de analisar o CS, talvez com POVs, gravações ou dados. É algo muito mais complexo do que parece.
E se um dia o Rafael não puder acompanhar? E se nesse dia ocorrer algum tipo de "trollagem"? Como isso seria resolvido depois? O ponto é que, quando o julgamento depende da interpretação de pessoas, o risco de erro é inevitável.
E se, por exemplo, uma guild acusada de ser "fake" realmente estiver tentando vencer, mas parecer o contrário por falhas de estratégia, comunicação ou simples erros durante o CS? Ou se alguém fingir tentar para "disfarçar"? Como medir isso?
No fim das contas, são muitas variáveis, muitas situações diferentes e um número enorme de fatores subjetivos. Por isso, repito: é praticamente impossível mensurar isso de forma justa e objetiva.